INOVAÇÃO
OU “COPIAÇÃO”?
O Brasil precisa e pode
crescer mais. Existe um consenso de que para tal precisamos elevar nossa
produtividade. A produtividade do país que já era baixa atualmente tem taxa de
crescimento negativa.
Aumentar a quantidade e
principalmente a qualidade de nosso capital físico (infraestrutura) e humano
(educação) é importante, mas se não aumentarmos a nossa produtividade não
cresceremos de forma sustentável. Repetiremos o eterno voo de galinha das
ultimas décadas.
Como aumentar nossa
produtividade é hoje “a pergunta de um milhão de Dólares” A prática
internacional mostra que temos duas estratégias: inovação ou copiação. É obvio
que elas não são excludentes e que a primeira é mais nobre que a segunda. A
questão fundamental é qual é mais viável. Fico com a segunda.
Copiar aqui não significa
replicar ou “xerocar” um produto ou processo e sim adaptar ao ambiente local um
produto, processo ou organização já existente. O Ceará não inventou o
caranguejo, mas criou um evento econômico que é a “quinta do caranguejo”.
Com os avanços da internet
ficou cada vez mais fácil e barato “copiar”. O segredo, no entanto, é que para
que a copiação vire produtividade precisamos de criatividade e capacidade de
aprendizado. Alem disso precisamos de incentivos para copiar.
Dito isso, o caminho que
surge é o da educação, melhor logística, ambiente de negócio estável e ágil e
principalmente mais competição. No momento em que o Ceará e o Brasil estão
elaborando seus planejamentos estratégicos para os próximos quatro anos (PPA)
vamos torcer que produtividade a partir da copiação seja uma estratégia
adotada.
O segredo não é a best practice
e sim uma better practice.